Por JANGO MEDEIROS

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Camelôs são alojados em estrutura provisória


Um conjunto de gazebos com cobertura plástica vai alojar provisoriamente a partir desta quarta-feira (16/11) os 76 camelôs retirados por decisão judicial da Praça General Flores da Cunha (Praça dos Cachorros), situada na divisa de Livramento e Rivera. A estrutura começou a ser montada pela prefeitura sobre uma das faixas da Av. João Pessoa. 

O trânsito foi interrompido naquela via e o trabalho de fixação das tendas sobre o asfalto foi acompanhado pela fiscalização do comércio e por alguns informais que passarão a utilizar o espaço improvisado. Na tarde de ontem, o entorno sobre a Praça dos Cachorros ainda recebia alguns tapumes. 

Após ser cercada em sua totalidade, a praça será restaurada, mas não há previsão de quando será devolvida à população, pois o início das obras ainda depende da retirada de bancas instaladas sobre o passeio da Av. 33 Orientales, no lado uruguaio da fronteira.

Carroceiro transita pelo Parque Internacional


A falta de ação para cuidar do patrimônio público na fronteira é marcada por situações inusitadas. No Parque Internacional, uma estrutura que pertence ao Brasil e Uruguai, localizada a poucoas metros do maior centro comercial da fronteira do Brasil com Uruguai, os atos de vandalismo estão descaracterizando o espaço destinado ao lazer de santanenses e riverenses, além de visitantes de vários lugares que tranformaram o monumento do Obelisco da Paz no mais difundido cartão postal da fronteira.
 
Na manhã desta segunda-feira (14), o canteiro central do Parque Internacional transformou-se num corredor de passagem de um carroceiro que inadvertidamente cruzou pela  extensão central do maior passeio com seu rudimentar veículo de tração animal. Ele aproveitou a falta de sinalização e fiscalização para bater um demorado papo com um conhecido que descançava num banco da praça.  O gesto do carroceiro não é um fato isolado, frequentemente quando a praça é utilizada para os mais diferentes eventos,  os passeios também são ocupados, mas por caminhões e grandes carretas. A cada ano, os passeios ficam mais avariados.  
 
Outro problema que afatou os moradores da fronteira do Parque Internacional é a falta de segurança. "Rapiñas" para os uruguaios ou "assaltos" para os brasileiros tornaram-se os crimes mais comuns no interior do parque. Os delinquentes aproveitam-se principalmente a total ausência das polícias das duas cidades e após praticar os crimes, dependendo da nacionalidade de suas vítimas, ainda optam pela conveniência de fugir para um ou outro lado da fronteira.