Por JANGO MEDEIROS

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Carroceiro transita pelo Parque Internacional


A falta de ação para cuidar do patrimônio público na fronteira é marcada por situações inusitadas. No Parque Internacional, uma estrutura que pertence ao Brasil e Uruguai, localizada a poucoas metros do maior centro comercial da fronteira do Brasil com Uruguai, os atos de vandalismo estão descaracterizando o espaço destinado ao lazer de santanenses e riverenses, além de visitantes de vários lugares que tranformaram o monumento do Obelisco da Paz no mais difundido cartão postal da fronteira.
 
Na manhã desta segunda-feira (14), o canteiro central do Parque Internacional transformou-se num corredor de passagem de um carroceiro que inadvertidamente cruzou pela  extensão central do maior passeio com seu rudimentar veículo de tração animal. Ele aproveitou a falta de sinalização e fiscalização para bater um demorado papo com um conhecido que descançava num banco da praça.  O gesto do carroceiro não é um fato isolado, frequentemente quando a praça é utilizada para os mais diferentes eventos,  os passeios também são ocupados, mas por caminhões e grandes carretas. A cada ano, os passeios ficam mais avariados.  
 
Outro problema que afatou os moradores da fronteira do Parque Internacional é a falta de segurança. "Rapiñas" para os uruguaios ou "assaltos" para os brasileiros tornaram-se os crimes mais comuns no interior do parque. Os delinquentes aproveitam-se principalmente a total ausência das polícias das duas cidades e após praticar os crimes, dependendo da nacionalidade de suas vítimas, ainda optam pela conveniência de fugir para um ou outro lado da fronteira.  

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